Aldina Duarte é reconhecida como uma das grandes vozes atuais do Fado, pela sua personalidade artística inconfundível e pela sua singular capacidade interpretativa. Tem uma intensa carreira de concertos nas principais salas de espetáculo portuguesas e em grandes festivais no país e no estrangeiro. Foi fadista residente durante 25 anos, numa das mais relevantes casas de Fado de Lisboa, o “Senhor Vinho”, com direção artística de Maria da Fé.
Aldina Duarte, reinventa-se continuamente enquanto fadista. Conta com 8 discos editados. “Tudo Recomeça” venceu os Prémios Play 2023 na categoria de melhor disco de Fado.
A sua paixão pela Literatura leva-a a uma escolha cuidadosa dos poemas que interpreta, sendo ela própria autora de muitas das suas letras, escrevendo, também, para fadistas da nova geração, como Ana Moura, António Zambujo, Camané, Carminho, Gisela João e Mariza. Em 2022 foi publicado o seu primeiro livro, Cadernos 20/21 – manual anti-angústia.
Colabora frequentemente em acontecimentos interdisciplinares que cruzam o Fado com outras expressões artísticas e culturais. No cinema, tem várias colaborações em filmes e documentários, destacando-se o filme “Princesa Prometida” de Manuel Mozos. É autora de diversos projetos de difusão do Fado, promovendo oficinas, debates e entrevistas. Tem realizado diversas conferências, sobre os temas da música, da literatura e das questões de género nas artes.
Em 2024, arrisca de novo com “Metade-Metade”, um disco todo escrito pela rapper Capicua, com uma nova linguagem poética e temática para o seu Fado. O concerto é um intenso elogio à vida, à música das palavras, ao silêncio onde a melodia e o ritmo constroem sonoridades únicas que só o fado tem, através dos instrumentos e arranjos que servem a história cantada e da voz da poesia e interpretação únicas de Aldina Duarte.