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Conversa // Palavras Ditas, com curadoria de Miguel Martins

06/05/2022 | 17:00 - 18:00

Numa encenação teatral, deverá o texto ser encarado como sagrado e, se assim não for, qual a latitude que nos podemos permitir? Numa leitura de poesia, deveremos ater-nos ao texto (leitura branca) ou, caso contrário, quanto lhe poderemos acrescentar? Ou será que, em ambos os casos, se trata, isso sim, de desentranhar outras dimensões à palavra escrita? O título do debate recupera o de um famoso programa televisivo de Mário Viegas. Com a participação de Marta Lapa, Ana Água e Miguel Martins.

 

Miguel Martins

Como escritor, publicou mais de trinta livros, entre poesia, prosa e ensaio. Alguns destaques: Jazz e Literatura (Campo das Letras, 1998), Cirrose (Fenda, 2003), Lérias (Averno, 2011), Cotão (& etc, 2014), pince-nez (Zazie, Brasil, 2016), São Miguel da Desorientação (Macondo, Brasil, 2020), Ferro em Brasa (com Filipe Homem Fonseca (Antígona, 2021). Os seus poemas estão editados nos seguintes países: Brasil, Sérvia, Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, México, Cabo Verde, Inglaterra, Estónia, Escócia, Uruguai e Eslovénia. Como tradutor, tem também mais de trinta livros editados, com destaque para obras de Cioran, Poe, Henry Roth, Lorca, Frédéric Gros, Rabelais, E. M. Forster, Aminata Sow Fall, Terry Eagleton, Eric Knight, Alfred Jarry, John Mateer, Luigi Russolo ou Foucault, entre muitos outros. É membro do Conselho Editorial da revista Gândara, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Colabora na revista Colóquio/Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 2009. Foi, por duas vezes, bolseiro do Centro Nacional de Cultura, onde leccionou e de cujo Conselho das Artes é membro. Como letrista de canções, foi autor de temas gravados por António Victorino d’Almeida, Ricardo Ribeiro, Cuca Roseta, Marco Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Fernando Alvim, Ciganos D’Ouro e Carla Pires. Como músico de improvisação/free jazz, editou os CDs Dada Dandy: A Favola da Medusa featuring George Haslam (Slam Records, Inglaterra, 2014) e Herbarium: A Favola da Medusa (A Palavra, 2021). Organizou também centenas de concertos de jazz e música improvisada, para além do Cape Verde Development 1st International Jazz Festival (Ilha do Sal, 2007) e das Noites de Jazz / Poesia (Casa Fernando Pessoa, 2020, 2021 e 2022).

 

Marta Lapa

Frequentou a Escola de Dança e a Escola Superior de Dança do Conservatório Nacional. Desde 1991 que tem assinado a coreografia de inúmeros espetáculos de Dança e Teatro: “Imagina que descalcei o sapato…” a partir de Teresa Rita Lopes; “Diz-me como a chuva” a partir de Tennessee Williams¸ “Com o Bebé Somos Sete”, de Paula Vogel; “O Outro” a partir d’ O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, coencenação de Ana Luena;  “S. Examina a Almofada”, a partir do texto de John Patrick Shanley, cocriação Candela Varas; e “Do Indizível” com Carlos Bica e Carla Galvão, são algumas das encenações com a sua assinatura. Coordena desde 2012 o ciclo de leituras encenadas DA VOZ HUMANA, Das cumplicidades criadas neste ciclo, Marta Lapa desafiou quatro autores a escrever textos para serem levados à cena, deste modo, as suas mais recentes criações têm por base textos de autores deste ciclo:  “AAC- associação amizade no casamento”, de Nuno Moura (2017);  “Cabaret Macabro”, de Valério Romão (2018); “O Banho de Tomoko”, a partir de textos de Catarina Santiago Costa (2019) e o mais recente, “A Loucura é o mais credível oráculo”, de Cláudia R. Sampaio, estreado em Abril de 2021.  É cofundadora, sócia-gerente e codiretora artística da Escola de Mulheres – Oficina de Teatro.

 

Ana Água

Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e em Engenharia da Linguagem e do Conhecimento, pelas Faculdades de Letras e Ciências da Universidade de Lisboa. Viveu na Alemanha entre 1999 e 2006 onde fez Erasmus na Universidade de Saarlandes e trabalhou no departamento de Tecnologia da Linguagem do Centro Alemão de Investigação em Inteligência Artificial. Estagiou no Teatro Nacional D. Maria II e colaborou com vários criadores nacionais e internacionais nas áreas de teatro, cinema e performance como Mónica Calle, Tiago Rodrigues, Rogério de Carvalho, Matthias Langhoff, Mónica Garnel, João Pedro Vaz, Faustin Linyekula, Lotte van den Berg, João Brites, Gustavo Vicente, Gonçalo Soares, Miguel Fragata e Inês Barahona. Trabalha regularmente com a companhia Casa Conveniente/Zona Não Vigiada desde 2014.

Detalhes

Data:
06/05/2022
Hora:
17:00 - 18:00
Categoria de Evento:

Local

Templo da Poesia
Rua José de Azambuja Proença 2780-257 Oeiras Portugal
Phone
210977437