Conversa // Poemas por um canudo

A infância é normalmente encarada como o lugar povoado de brinquedos, fantasias, sonhos e engenhos que o tempo vai rasurando. Escrever implica agir contra o tempo ou arrepanhar os restos de um passado, por vezes, pouco localizável.

Como escrever, então, senão remontando à infância? Como lançar a palavra sem regressar a esse espaço sem linguagem, conquanto transbordante de imagens? Talvez seja, então, mais correto pensar na infância como o brinquedo mais-que-maravilhoso que habita em nós. Pode não haver solução para o problema: quem habita o quê? Mas quando não há solução o que fazem os meninos? Correm. E os poetas? Vão atrás do gesto súbito que os tocar.

Moderação: Maria Brás Ferreira
Convidados: Inês Francisco Jacob, Elisabete Marques e Miguel Manso.

PALÁCIO ANJOS 10 Junho, 17h // Palco: A Poesia Está Na Rua
Entrada Livre