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Posto de Escuta // Festival Interassociativo – Dia 1
25/10/2024 | 21:30 - 22:30

A palavra nunca terá poder se não for praticada e partilhada. Esta sempre foi uma das maiores (senão a maior) ambições do festival MAP – Mostra de Artes da Palavra: a entrega e devolução da palavra a quem a pratica, inserida numa lógica de comunidade.
Nesse sentido, o MAP retoma o Posto de Escuta, um pequeno festival de entrada livre desenvolvido em estreita colaboração com as associações culturais do concelho de Oeiras, e que procura dar relevo e vida às actividades por elas desenvolvidas. Este ano, o Posto de Escuta estende-se ao longo de dois dias e leva ao Auditório José de Castro novos trabalhos desenvolvidos pelas seguintes associações:
25 de Outubro:
Cantiga D’Alba & (In)temporal Chorus
«Modos de ouvir» surge do desafio lançado pela MAP para um exercício de co-criação entre duas associações do Concelho de Oeiras, a Cantiga D’Alba e o Intemporal Chorus, cujas actividades se centram maioritariamente no teatro e na música, respectivamente. Este espectáculo consiste no diálogo entre essas duas formas artísticas que se unifica a partir de dois modos de exprimir e interpretar poesia.
Matraca
“Felicidade Clandestina” é um espetáculo com 4 atrizes entre os 21 e 74 anos, que parte do conto homónimo da autora brasileira Clarice Lispector. As 4 “Clarices” inspecionam a felicidade através da sua inocência infantil, concluindo que a Palavra e a Literatura são a prova mais bonita de amor. São atrizes clandestinas em palco com o seu amante.
Luchapa
Com o objetivo de apresentar poetas da lusofonia, decidimos fazer um desafio a 8 dos elementos assíduos das atividades da Luchapa, em que cada um escolhe os poemas do poeta que julguem poder representar o respectivo país. Será assim:
Fernando Rodrigues (Angola)
Lucia Nascimento (Brasil)
Alice Duarte (Cabo Verde)
Maria de Morais (Guiné-Bissau)
Francisca Patrício (Moçambique)
José Baião (Portugal)
Emília Costa (São Tomé)
Margarida Almeida (Timor-Leste)
Estúdio de Dança de Carnaxide
“Qui ête vous?”
Um solo de Dança Contemporânea como ferramenta para a exploração do sentido do Eu. Inspirado pelos múltiplos processos internos que vivemos enquanto seres que experienciam constantes metamorfoses.
Bailarina: Beatriz Albano
Coreógrafa: Carolina Batalha
“The One”
Um solo representativo da exploração das danças de rua contrastando com movimentos femininos, acompanhado por músicas atuais e de influência africana.
Bailarina: Maria Santos
Coreógrafa: Catarina Araújo