Flak

Fotografia de Vera Marmelo

Com mais de 40 anos de carreira, o percurso de Flak é de imensa relevância na história da música portuguesa. Co-fundador dos Rádio Macau, com os quais editou oito discos e escreveu canções como “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Anzol” ou “Elevador da Glória”. No início dos anos 90 forma a Máquina do Almoço Dá Pancadas projeto de música instrumental e integra os Plopoplot Pot bem como o Palma’s Gang. A solo, estreia-se com um homónimo aclamado e há muito esgotado primeiro disco em 1998. Em 2001 forma os Micro Audio Waves, com quem lança 4 discos e toca regularmente pela Europa. O disco “No Waves” é considerado como um dos melhores do ano pelo lendário John Peel da BBC Radio One e ganha os prémios
Qwartz para Melhor Álbum e Melhor Teledisco com “Fully Connected”. Produziu dezenas de discos, incluindo Jorge Palma – entre eles “Voo Noturno” (tripla platina) , GNR, e os próprios Rádio Macau, assim como várias bandas emergentes.

Em 2018 convocou Benjamim para produzir “Cidade Fantástica”, considerado um dos melhores discos nacionais, pela Antena 3 e leitores da Blitz. Em 2022, editou o disco “Magpie”, ao vivo no
Teatro Maria Matos pela Shhpuma Records, Definitive Bucolic, com José Ernesto Rodrigues e Bruno Parrinha na Creative Sources, a banda sonora original da longa metragem de José Nascimento “Casa Flutuante” e lançou um single, com Cachupa Psicadélica, chamado “A
Liberdade é Cara”. Já em 2023 editou os discos “Aeon”, “The Fleeting Nature of Time”, “The Giving Tree Moving On” e “Teufelmuzik” pela Creative Sources, bem como a estreia dos“Abyss Mirrors” pela Clean Feed.